terça-feira, 29 de setembro de 2015

O CRISTÃO E A PORNOGRAFIA

Vivemos numa geração que mais do que todas as outras venera a pornografia. Nossa sociedade além de hedonista é também sexólatra e com o advento da internet o acesso a pornografia tornou-se ainda mais fácil.
Infelizmente, muitos cristãos acabam sendo enredados pelo clamor pornográfico, tornando-se verdadeiros escravos da pornografia.
Por causa disso, resolvi escrever algumas questões que o cristão deve considerar diante da pornografia:

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

UM LEÃO CHAMADO FAREL

William Farel é um dos personagens mais enigmáticos da Reforma Protestante do século XVI. Ele não era um erudito, mas causou uma profunda chaga no coração do papismo. Seus sermões eram violentamente dirigidos contra o “anticristo romano”. Sua coragem é comparável à de Lutero, embora Farel pareça-me mais radical do que Lutero. Ele era como um relâmpago. Ousado, destemido, capaz de colocar a sua própria vida em risco, por causa da verdade.
Ele era incansável na obra de Deus. Viajou por vários lugares da Europa, sempre pregando a Palavra de Deus, de maneira tão dura e direta que era quase insuportável. Por onde quer que fosse não passava despercebido, sempre despertando a fúria dos romanistas.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

TOMBANDO EM MEIO A QUIETUDE

A Bíblia declara em termos enfáticos que os cristãos foram libertos das trevas e transportados para o Reino do Filho do seu amor (Cl 1.13), recebendo assim uma nova vida (2Co 5.17), mas a mesma Bíblia também declara que essa nova vida do cristão não deve ser uma vida marcada pela indiferença, negligência, acomodação e excessivo conforto.
O apóstolo Pedro nos convoca para uma vida de contínua vigilância. Ele escreveu: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8).

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

LUTERO, CALVINO E A PENA DE MORTE.

Em artigo anterior eu mostrei que a pena de morte é bíblica (Gn 9.5,6; Êx 21.12-17; Dt 24.7; Rm 13.4,5;) e que as principais confissões de tradição reformada, refletindo o ensino da Escritura, também a sustentam. Agora eu quero resumidamente expor o que os dois principais reformadores disseram sobre esse tema:
Comecemos por Martinho Lutero. Para o reformador alemão, a pena capital tem o seu fundamento na Escritura. Ele diz: “Devemos conferir um fundamento sólido à lei e à espada temporais, a fim de que ninguém duvide que é pela vontade e pela ordem de Deus que existem no mundo (Rm 13. 1,2; 1Pe 2. 13-14)”. [1]
Geralmente quando começamos a falar sobre esse assunto, apontamos para Gênesis 9.5,6 como o ponto de partida, o início da pena capital, mas Lutero a via muito antes disto.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

AS CONFISSÕES REFORMADAS E O BATISMO INFANTIL

Durante a Reforma Protestante, os anabatistas, também chamada de “ala radical da Reforma”, foram aqueles que se posicionaram contra os reformadores e sua prática de batizar também as crianças. Aqui, quero apenas mostrar o que os reformadores afirmaram em Confissão.
A Confissão Belga afirma:

Rejeitamos, portanto, o erro dos anabatistas, que não se contentam com o batismo que uma vez receberam e que, além disto, condenam o batismo dos filhos pequenos dos crentes. Nós cremos, porém, que eles devem ser batizados e, com o sinal da aliança, devem ser selados, assim como as crianças em Israel eram circuncidadas com base nas mesmas promessas que foram feitas a nossos filhos. Cristo, de fato, derramou seu sangue para lavar, igualmente, as crianças dos fiéis e os adultos. Por isso, elas devem receber o sinal e o sacramento da obra que Cristo fez para elas, como o Senhor, outrora, na lei, determinava que as crianças participassem, pouco depois do seu nascimento, do sacramento do sofrimento e da morte de Cristo, através da oferta de um cordeiro, que era um sacramento de Jesus Cristo. Além disto, o batismo tem, para nossos filhos, o mesmo efeito que a circuncisão tinha para o povo judeu. É por esta razão que o apóstolo Paulo chama ao batismo: "a circuncisão de Cristo" (Colossenses 2:11). [1]