Não existe outra forma de se iniciar esse texto se não com ações de
graças e o coração cheia de gratidão a Deus, no dia doze do mês de agosto nossa
querida IPB completa 156 anos de existência aqui no Brasil. A historia do
presbiterianismo brasileiro começa ainda em Hanover, Pensilvânia, quando o
jovem Ashbel Green Simonton mesmo considerando a possibilidade de se tornar
advogado ou professor, decide logo depois de ser alcançado por um reavivamento
em 1855 ede sua publica profissão de fé, ingressar no seminário de Princeton.
Depois de ouvir
o sermão do grande teólogo Charles Hodge, Simonton passou a considerar o
trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois candidata-se perante a
Junta de Missões da Igreja Presbiteriana do Estados Unidos, citando o Brasil
com pais de sua preferência. Dois meses depois de sua ordenação Simonton
embarca para o Brasil e chega ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, com
apenas 26 anos de idade.
Em abril de
1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862,
recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de
Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por
alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa
Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou
um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela
aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos
antes).
Os principais
colaboradores de Simonton nesse período foram seu cunhado Alexander L.
Blackford, que em 1865 organizou as Igrejas de São Paulo e Brotas; Francis J.
C. Schneider, que trabalhou entre os imigrantes alemães em Rio Claro, lecionou
no seminário do Rio e foi missionário na Bahia; e George W. Chamberlain, grande
evangelista e operoso pastor da Igreja de São Paulo. Os quatro únicos
estudantes do “seminário primitivo” foram eficientes pastores: Antonio Bandeira
Trajano, Miguel Gonçalves Torres, Modesto Perestrelo Barros de Carvalhosa e
Antonio Pedro de Cerqueira Leite.
No nordeste e
norte os obreiros da PCUS é que foram os pioneiros presbiterianos (de Alagoas
até a Amazônia). Os principais foram John Rockwell Smith, fundador da igreja do
Recife (1878); DeLacey Wardlaw, pioneiro em Fortaleza; e o Dr. George W.
Butler, o “médico amado” de Pernambuco. O mais conhecido dentre os primeiros
pastores brasileiros do nordeste foi o Rev. Belmiro de Araújo César, patriarca
de uma grande família presbiteriana.[1]
A história da
IPB nos alcança em 1931, quando é transferido pra nossa amada cidade, pela
Empresa Correios e Telégrafos, o irmãoJosé Pinto Bandeira que é também o
pioneiro aqui em nossa cidade na pregação do evangelho, o qual inicia as
primeiras reuniões e estudos bíblicos, devido a notoriedade dos que abraçam a
fé forma-se a Congregação Presbiteriana de Russas, que depois de pertencer a
Missão Americana e estar sob a orientação do missionário Rev. Arehart é
reorganizada em 31/10/1998 no pastorado do Rev. Tibério Barbosa de Lima.[2]
Segundo a
última Estatística Geral que data de 2011 a Igreja Presbiteriana do Brasil
conta com: 5.392 igrejas; 5.015 congregações; 3.054 pontos de pregação; 8.315
pastores; 246 licenciados; 24. 969 presbíteros; 33. 146 diáconos; 1.546
evangelistas; 3.123 missionários; 796. 992 membros comungantes e 214. 308 não
comungantes, totalizando assim 1.011.300 membros.[3]
Que Deus nos
ajude a continuarmos com a propagação do evangelho e com toda fidelidade as
Santas Escrituras como o fizeram nossa amados pais na fé, que possamos render
graças e dar glorias ao Senhor dos céus pois até aqui nos ajudou o Senhor,
glorias pois a Ele.
Pesquisado e adaptado por Fernando André.
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