segunda-feira, 17 de agosto de 2015

156 anos de presbiterianismo no Brasil!

Não existe outra forma de se iniciar esse texto se não com ações de graças e o coração cheia de gratidão a Deus, no dia doze do mês de agosto nossa querida IPB completa 156 anos de existência aqui no Brasil. A historia do presbiterianismo brasileiro começa ainda em Hanover, Pensilvânia, quando o jovem Ashbel Green Simonton mesmo considerando a possibilidade de se tornar advogado ou professor, decide logo depois de ser alcançado por um reavivamento em 1855 ede sua publica profissão de fé, ingressar no seminário de Princeton.
Depois de ouvir o sermão do grande teólogo Charles Hodge, Simonton passou a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois candidata-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana do Estados Unidos, citando o Brasil com pais de sua preferência. Dois meses depois de sua ordenação Simonton embarca para o Brasil e chega ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, com apenas 26 anos de idade.


Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes).
Os principais colaboradores de Simonton nesse período foram seu cunhado Alexander L. Blackford, que em 1865 organizou as Igrejas de São Paulo e Brotas; Francis J. C. Schneider, que trabalhou entre os imigrantes alemães em Rio Claro, lecionou no seminário do Rio e foi missionário na Bahia; e George W. Chamberlain, grande evangelista e operoso pastor da Igreja de São Paulo. Os quatro únicos estudantes do “seminário primitivo” foram eficientes pastores: Antonio Bandeira Trajano, Miguel Gonçalves Torres, Modesto Perestrelo Barros de Carvalhosa e Antonio Pedro de Cerqueira Leite.
No nordeste e norte os obreiros da PCUS é que foram os pioneiros presbiterianos (de Alagoas até a Amazônia). Os principais foram John Rockwell Smith, fundador da igreja do Recife (1878); DeLacey Wardlaw, pioneiro em Fortaleza; e o Dr. George W. Butler, o “médico amado” de Pernambuco. O mais conhecido dentre os primeiros pastores brasileiros do nordeste foi o Rev. Belmiro de Araújo César, patriarca de uma grande família presbiteriana.[1]
A história da IPB nos alcança em 1931, quando é transferido pra nossa amada cidade, pela Empresa Correios e Telégrafos, o irmãoJosé Pinto Bandeira que é também o pioneiro aqui em nossa cidade na pregação do evangelho, o qual inicia as primeiras reuniões e estudos bíblicos, devido a notoriedade dos que abraçam a fé forma-se a Congregação Presbiteriana de Russas, que depois de pertencer a Missão Americana e estar sob a orientação do missionário Rev. Arehart é reorganizada em 31/10/1998 no pastorado do Rev. Tibério Barbosa de Lima.[2]
Segundo a última Estatística Geral que data de 2011 a Igreja Presbiteriana do Brasil conta com: 5.392 igrejas; 5.015 congregações; 3.054 pontos de pregação; 8.315 pastores; 246 licenciados; 24. 969 presbíteros; 33. 146 diáconos; 1.546 evangelistas; 3.123 missionários; 796. 992 membros comungantes e 214. 308 não comungantes, totalizando assim 1.011.300 membros.[3]
Que Deus nos ajude a continuarmos com a propagação do evangelho e com toda fidelidade as Santas Escrituras como o fizeram nossa amados pais na fé, que possamos render graças e dar glorias ao Senhor dos céus pois até aqui nos ajudou o Senhor, glorias pois a Ele.

Pesquisado e adaptado por Fernando André.


[1] Extraído e adaptado de http://www.mackenzie.br/7102.html
[2] Extraído e adaptado de http://ipbrussas.blogspot.com.br/p/nossa-historia.html
[3] Informações disponíveis em  http://www.executivaipb.com.br/site/conteudo.php?id=9

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