terça-feira, 21 de julho de 2015

A UM CLIQUE DA PERDIÇÃO

A chamada “inclusão digital” tem permeado de forma maciça em nossa sociedade. Hoje a internet não é privilégio das camadas mais abastadas da sociedade, mas também conhecida e utilizada pelas camadas mais pobres. Assim, a grande maioria das pessoas tem acesso a essa ferramenta fantástica, chamada internet.
Essa ferramenta tem sido útil na propagação das verdades centrais da fé cristã. Há muitos blogs e sites que disponibilizam vídeos, textos e áudios que alimentam as almas de cristãos fiéis. Quem poderia imaginar que um dia eu assistiria um sermão de R. C. Sproul? Ou de Lloyd-Jones? Ou ainda de John MacArthur? Ou ouviria em tempo real o culto de doutrina da Igreja Presbiteriana de Vitória, no ES, pastoreada pelo mensageiro singular da graça de Deus, o Rev. Hernandes Dias Lopes? Tudo isso e muito mais é possível através da internet.

Com ela você pode conversar com alguém no outro lado do mundo, vender, comprar, fazer amizades, ouvir músicas, etc.
Porém, mesmo reconhecendo que ela pode ser uma benção, uma fonte sadia de propagação da verdade, é preciso reconhecer também, que ela tem sido um laço mortal para a grande maioria das pessoas.
Numa rápida olhada, nós podemos verificar os seguintes problemas:
1. A morte do diálogo. As pessoas amam o mundo virtual, e acabam se esquecendo do mundo real. As chamadas salas de bate-papo estão sempre lotadas. Mas não há mais aquela conversa à mesa. Olho no olho. Às vezes, na mesma casa, o filho manda uma mensagem virtual para a mãe, ao invés de procurá-la e falar pessoalmente com ela.
As pessoas saem para uma lanchonete, sentam-se à mesa, e ali ninguém fala com o outro, mas estão sempre atentos aos seus celulares, enviando mensagens para pessoas que estão à quilômetros de distância. Simplesmente, muitos tem matado o diálogo pessoal, preferindo o mundo virtual.
2. Disseminação da imoralidade. Um outro grave perigo que a inclusão digital trouxe foi a facilidade em obter e disseminar a imoralidade sexual. As pessoas ávidas pelo exibicionismo, exibem como se fosse um troféu vídeos em relações íntimas.
Se nós olharmos para um passado não muito distante, quando as pessoas queriam assistir filmes pornográficos iam até uma locadora de vídeos; hoje em dia, crianças, jovens, adultos, enfim, qualquer pessoa que queira ver imoralidade é só acessar e “navegar” na sujeira da imoralidade sexual.
3. Crianças entregues a si mesmas. Na sociedade pós-moderna as pessoas promovem um espetáculo vazio, uma correria desenfreada. Elas não têm tempo para Deus, nem tampouco tempo para a família. E os pais, na tentativa de suprir a sua ausência, enchem as crianças com brinquedinhos eletrônicos, sem nenhuma supervisão. Elas não sabem o que os seus filhos acessam, com quem falam, com quem se envolvem. E os pedófilos encontram na indolência dos pais terreno perfeito para agir e ferir as crianças.
4. Heresia virtual, estrago real. Assim como há muita coisa boa na internet em relação a Palavra de Deus, há muitas coisas que são verdadeiros celeiros de mortandade espiritual. Instrumentos disseminadores de heresias destruidoras da fé. Há lobos travestidos de teólogos cristãos, cujo único objetivo é prestar um desserviço ao Reino de Deus, desviando as pessoas e
conduzindo-as ao paganismo, ao liberalismo teológico, ao legalismo religioso e tantas outras mazelas.
Diante de tudo isso, nós devemos ficar sempre atentos, peneirando com muita cautela aquilo que lemos, ouvimos e assistimos. Passando sempre pelo crivo da Palavra de Deus, tendo sempre em mente a Sua glória, a integridade do Evangelho e a saúde do Seu povo.

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