Primeiramente
escrevi esse texto para o meu filho, Hilquias, de seis anos de idade. Por isso
conservei uma linguagem infantil. Porém, resolvi compartilhar com os adultos,
pois muitos parecem ter uma mentalidade de criança, e precisam ser lembrados da
verdade de que devemos servir a Deus e não a Noel. O que fiz nesse texto foi
colocar frente a frente o “deus de dezembro” e o SENHOR, Deus de Israel. E
ficou assim:
Noel é uma
invenção, criado por mentes humanas; Deus é autoexistente, eterno, Criador e
Sustentador de todas as coisas. Noel é um velho senil, barrigudo, com uma
risadinha tosca; Deus é sabedor de todas as coisas, Ele conhece o fim desde o
princípio:
“Lembrai-vos das coisas passadas da
antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro
semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a
antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha vontade...” (Is 46.9,10).
Noel é
previsível, faz sempre as mesmas coisas, enquanto as crianças dormem, ele deixa
os seus presentes, e só viaja de trenó puxado por um punhado de renas. Porém,
os caminhos de Deus são misteriosos:
“Porque os meus pensamentos não são os
vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR,
porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais
altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.8,9).
Deus usa as
coisas mais inusitadas para chegar até nós. “O SENHOR tem o seu caminho na
tormenta e nas tempestades...” (Na 1.3). “Ó profundidade da riqueza, tanto da
sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e
quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a
ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A
ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.33-36).
Noel só é
lembrado em dezembro, além disso, ele está preso ao tempo, mas Deus é livre de
qualquer sequência de tempo e contêm em si mesmo a causa do tempo. De
eternidade a eternidade o Senhor é Deus!
“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de
geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o
mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.1,2).
A “alegria” proporcionada por Noel é
passageira, pois os brinquedos logo perdem a graça, mas Deus nos concede um
presente que jorra para a vida eterna. Diante do poço de Jacó, Cristo disse a
mulher samaritana: “Quem beber desta água tornará a ter sede, aquele, porém,
que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água
que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.13,14).
Noel é uma
farsa, um mito, de fato, uma grande mentira, mas Deus é vivo, real, ativo, fiel
poderoso e verdadeiro, e uma vez que conhecemos a verdade, seremos libertos de
toda e qualquer figura tosca do paganismo. Seremos gratos a Deus, o Papai do
céu, pois Ele nos enviou um divino presente, Seu amado Filho Jesus, o maior
presente de Natal.
Rikison
Moura, V. D. M
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