terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PAPAI NOEL OU PAPAI DO CÉU?

Primeiramente escrevi esse texto para o meu filho, Hilquias, de seis anos de idade. Por isso conservei uma linguagem infantil. Porém, resolvi compartilhar com os adultos, pois muitos parecem ter uma mentalidade de criança, e precisam ser lembrados da verdade de que devemos servir a Deus e não a Noel. O que fiz nesse texto foi colocar frente a frente o “deus de dezembro” e o SENHOR, Deus de Israel. E ficou assim:
Noel é uma invenção, criado por mentes humanas; Deus é autoexistente, eterno, Criador e Sustentador de todas as coisas. Noel é um velho senil, barrigudo, com uma risadinha tosca; Deus é sabedor de todas as coisas, Ele conhece o fim desde o princípio:
“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade...” (Is 46.9,10).

Noel é previsível, faz sempre as mesmas coisas, enquanto as crianças dormem, ele deixa os seus presentes, e só viaja de trenó puxado por um punhado de renas. Porém, os caminhos de Deus são misteriosos:
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.8,9).
Deus usa as coisas mais inusitadas para chegar até nós. “O SENHOR tem o seu caminho na tormenta e nas tempestades...” (Na 1.3). “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.33-36).
Noel só é lembrado em dezembro, além disso, ele está preso ao tempo, mas Deus é livre de qualquer sequência de tempo e contêm em si mesmo a causa do tempo. De eternidade a eternidade o Senhor é Deus!
“Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.1,2).
 A “alegria” proporcionada por Noel é passageira, pois os brinquedos logo perdem a graça, mas Deus nos concede um presente que jorra para a vida eterna. Diante do poço de Jacó, Cristo disse a mulher samaritana: “Quem beber desta água tornará a ter sede, aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.13,14).
Noel é uma farsa, um mito, de fato, uma grande mentira, mas Deus é vivo, real, ativo, fiel poderoso e verdadeiro, e uma vez que conhecemos a verdade, seremos libertos de toda e qualquer figura tosca do paganismo. Seremos gratos a Deus, o Papai do céu, pois Ele nos enviou um divino presente, Seu amado Filho Jesus, o maior presente de Natal.


Rikison Moura, V. D. M

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