Escrever e
falar sobre o amor é tarefa fácil, mas viver uma vida de amor altruísta,
abnegado, ativo é difícil, para o homem não regenerado, eu diria que é
impossível. Por isso, Deus, por pura graça e misericórdia, através de Seu Espírito
derramou do Seu amor em nosso coração (Rm5.5). Por isso o Novo Testamento
apresenta o amor como a preeminente virtude cristã, caracterizando todos aqueles
que são filhos de Deus. O Senhor Jesus Cristo declarou:
“Novo mandamento vos dou: que vos amei uns
aos outros; assim como eu vos amei, que também vos amei uns aos outros. Nisto
conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo
13.34,35).
O apóstolo
João escreve:
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o
amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4.7,8).
Em outro
texto, o mesmo apóstolo declara que é uma incoerência, de fato, uma mentira
declararmos que amamos a Deus e no mesmo instante odiarmos os irmãos, pois se
não amamos os irmãos a quem vemos, como amaremos à Deus o qual não podemos vê
(1Jo 4.20).
O novo
nascimento, que é uma operação do Espírito Santo em nossos corações, nos torna
coparticipantes da natureza divina (2 Pedro 1.4), e uma vez que Deus é amor, os
Seus filhos, que participam de sua natureza devem refletir habitualmente esse
amor.
Sabemos que
passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos, por outro lado, aquele
que não ama permanece na morte (1Jo 3.14). Aquele que odeia a seu irmão é
assassino e não tem a vida eterna permanente em si (1Jo 3.15). O ódio pelos
irmãos é uma evidencia que o indivíduo não é filho de Deus, não importa o
quanto ele se considere cristão, Deus não o considerará! O amor é a apologética
final! Não importa em quantas atividades estivermos envolvidos se não tivermos
amor, nada nos aproveitará (1Co 13.1-3). Quem odeia a seu irmão permanece nas
trevas e o diabo é o príncipe das trevas, as trevas é o oposto da luz, e o ódio
é o oposto do amor, por isso aquele que odeia a seu irmão não conhece a Deus,
pois Deus é Luz (1 João 1.5) e Deus é amor (1 João 4.8).
O amor não é
cego, como dizem alguns, o amor enxerga muito longe, ele procede de Deus, os
seus olhos estão fitos em Deus, e d’Ele recebe força, direcionamento e padrão
para o desenvolvimento de toda à prática cristã. O amor não é estático, frio,
teórico, mas ele é pura ação, ele é frutífero, ele age, ele corre, movimenta-se
sempre em direção ao necessitado com ações concretas.
“Ora, aquele que possuir recursos deste
mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o coração, como pode
permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de
língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3.17,18).
Aquele que
ama não abre apenas os lábios em belos discursos sobre o amor, atos falam muito
mais alto do que palavras. Ele abre a boca e também o bolso. Ele abre a casa, a
igreja para acudir o necessitado. Ao amarmos uns aos outros, permanecemos em
Deus e Ele em nós, e o seu amor é, em nós aperfeiçoado. Aquele que permanece no
amor permanece em Deus.
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