Orar e pregar que verbos difíceis de conjugar,
Isso porque nós mesmos quisemos a ambos separar;
Procuramos tantos métodos, formas extravagantes,
E ao final da história continuamos sempre errantes;
Marchamos para a direita e para a esquerda
sem nenhuma mudança promover,
E de Atos 6.4 procuramos nos esquecer;
Campanhas e mais campanhas quanta criatividade!
E na base do triunfalismo gritamos: de Jesus é esta cidade;
Parece que nos esquecemos de onde vem à
transformação,
Não vem de outra coisa, senão oração e pregação;
Pregação não é performance, e sim luta com Deus,
E por meio dela Deus salva pecadores e edifica os
Seus;
Que os nossos joelhos sangrem até o coração
inflamar,
Só depois de lutarmos com Deus em secreto
É que podemos em público pregar;
O reformador Lutero já dizia, e nisto tinha razão,
Que sermão sem
unção endurece o coração;
A pregação tem definhado porque não temos mais orado
com paixão,
Se não tem vida no altar, de fato, não pode haver
pregação;
Muitos estudam e abandonam a oração,
Outros muito oram, mas não dedicam-se à instrução;
Assim colocamos essas duas bênçãos em perigosa
contramão,
Transformando a pregação em performance, mera
exibição;
Aquele que quiser ser poderoso na proclamação,
Não terá outra alternativa, a oração e o estudo deve
brotar do coração,
Sendo a força motriz da vida;
Há coisas nesta vida que não deviam ser separadas,
A teologia da ética, a piedade da paixão,
A doutrina e a vida, Oração e Pregação!
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