sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A BÍBLIA TINHA RAZÃO.

Pregar a Palavra de Deus de maneira fiel nunca foi tarefa fácil. Ser boca de Deus em um mundo caído nunca foi popular. Definitivamente, a verdade não é popular. O evangelho não é atraente.
Em seus dias o profeta Jeremias já havia constatado esse fato, o profeta com o coração quebrantado declarou: “A quem falarei e testemunharei, para que ouçam? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do SENHOR é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela (Jr 6.10).
Essas pessoas descritas pelo profeta não davam crédito a palavra de Deus anunciadas por Jeremias, ao invés disso ouviam com muita presteza as mensagens superficiais e mentirosas dos falsos profetas, esses ofereciam ao povo mergulhado no pecado um placebo, uma mensagem rasa que não tratava com seriedade o pecado “curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (Jr 6.14).

Nos dias do profeta Oséias ele denunciou os sacerdotes por terem rejeitado o conhecimento de Deus e tirarem proveito do pecado do povo: “Alimenta-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente” (Os 4.8). Quanto mais crescia a religião em Israel, mais o povo se distanciava de Deus. “Eles voltam, mas não para o Altíssimo” (Os 7.16).
Parece uma crônica amarga de falsos ministros, eles não confrontam o pecado, não tratam de maneira radicalmente bíblica o pecado. Eles são coniventes com o pecado, toleram o mal, apresentando uma mensagem aguada onde o pecado, arrependimento, salvação, ira divina e outros temas são abolidos de seus púlpitos. Eles pregam para agradar cristãos nominais, e esses cercam-se de falsos mestres, assim cumpre-se diante dos nossos olhos o que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo:
“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.3,4).
Muitas pessoas hoje em dia, dentro da própria igreja, estão encharcadas de animosidade contra a pregação bíblica. Elas odeiam as exigências do Reino de Cristo. Elas odeiam uma pregação confrontante. Elas odeiam o Deus da Escritura. Por isso, o que eles chamam de Deus é uma afronta, uma caricatura tosca da Divindade da Escritura, indigno da adoração dos salvos.
Mesmo não sendo atraente e nem popular, pregar a verdade é tarefa intransferível da Igreja de Cristo. Ela é coluna e baluarte da verdade (1Tm 3.15).  Se o mundo não ouvir a verdade dos nossos lábios, onde ouvirão?
Fomos chamados pelo Espírito da verdade ( Jo 14.17; 15.26; 16.13), a Palavra de Deus é a verdade (Jo 17.17). Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade ( 2Co 13.8). Ele nos gerou pela palavra da verdade ( Tg 1.18), nenhuma mentira vem da verdade (1 Jo 2.21), o que diz a verdade manifesta a justiça (Pv 12.17)
Uno a minha voz a do apóstolo João e num brado uníssono declaro: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3Jo v.4).  


Rikison Moura, V. D. M

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