terça-feira, 30 de setembro de 2014

TEÍSMO ABERTO: UMA MALDITA HERESIA.

Não existe algo mais triste e irritante do que ouvir um adepto do Teísmo Aberto blasonando a sua verborragia malcheirosa contra Deus. O Teísmo Aberto, também chamado de Teologia Relacional, é uma verdadeira afronta contra o Deus da Escritura. Essa maldita heresia apresenta-nos um “Deus” pequeno, que estaria sempre aprendendo coisas novas, evoluindo, acompanhando os eventos sem ter a capacidade de interferir.
Ainda lembro-me como se fosse hoje, em que na ocasião do Tsunami ocorrido no Japão, os “mestres” desse movimento disseram que Deus não sabia que um Tsunami atingiria o Japão e mesmo que soubesse não poderia impedi-lo. Em outras palavras, o Teísmo Aberto despoja Deus de Seu eterno poder. Nessa perspectiva “teológica”, a Onipotência, Onipresença e Onisciência não faz nenhum sentido.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A BÍBLIA TINHA RAZÃO.

Pregar a Palavra de Deus de maneira fiel nunca foi tarefa fácil. Ser boca de Deus em um mundo caído nunca foi popular. Definitivamente, a verdade não é popular. O evangelho não é atraente.
Em seus dias o profeta Jeremias já havia constatado esse fato, o profeta com o coração quebrantado declarou: “A quem falarei e testemunharei, para que ouçam? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir; eis que a palavra do SENHOR é para eles coisa vergonhosa; não gostam dela (Jr 6.10).
Essas pessoas descritas pelo profeta não davam crédito a palavra de Deus anunciadas por Jeremias, ao invés disso ouviam com muita presteza as mensagens superficiais e mentirosas dos falsos profetas, esses ofereciam ao povo mergulhado no pecado um placebo, uma mensagem rasa que não tratava com seriedade o pecado “curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz” (Jr 6.14).

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A FRAQUEZA HUMANA E O PODER DE DEUS.

Muitos querem passar a impressão de que os personagens bíblicos eram verdadeiros “super-homens”, seres lendários, mitológicos e que portanto, impossíveis de serem imitados. Mas ao olharmos mais de perto descobrimos que eles eram bem humanos. Como bem disse Tiago: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos...” (Tg 5.17). Essa verdade poderia ser dita e aplicada a qualquer outro personagem bíblico, como por exemplo, Davi, Jonas, Jeremias, Gideão, Pedro, Moisés etc.
A Palavra de Deus não empurra para debaixo do tapete as falhas dos nossos heróis. Por isso podemos nos identificar com eles em suas dúvidas, temores, fraquezas e dores. Eu particularmente, me identifico muito com Moisés. Esse homem que era culto, educado, bem instruído em toda a ciência dos egípcios (At 7.22), mostrou-se totalmente incompetente ao tentar fazer as coisas do sua própria maneira. Ao ver um egípcio espancando um hebreu, Moisés mata o egípcio e o esconde na areia (Êx 2.11,12). Não duvido dos sentimentos e sinceridade de Moisés em tentar ajudar o seu povo, mas ele descobriria que o livramento não se daria pelas suas mãos e sim pelas mãos de Deus (Êx 13.3; At 7.25).

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A MAJESTOSA OBRA DE CRISTO.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13,14).
Talvez nenhum parágrafo do Novo Testamento contenha tanta doutrina concentrada sobre Jesus Cristo do que este. Esses dois versículos nos mostram de maneira clara e poderosa grandes verdades sobre a salvação que nós temos, mediante a fé em Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo nos mostra e toda a Escritura confirma que o maior problema do homem é o pecado. O coração do problema é o problema do coração. E este problema não pode ser resolvido por nenhum filósofo ou líder religioso. Os pecadores precisam de um Salvador, e a Bíblia nos apresenta o único e suficiente Salvador, Jesus Cristo. Ele foi Ungido e designado pelo Pai para ser o Salvador de pecadores. E Paulo, aqui nesses dois versículos, mostra-nos quatro atos de salvação realizados por Cristo a favor de nós. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

AS TESTEMUNHAS DO MESSIAS (2ª PARTE).

Observamos no nosso primeiro estudo o testemunho de João Batista a respeito de Jesus. Agora daremos continuidade ao nosso estudo sobre as testemunhas do Messias.
 Outra testemunha que Jesus evocou foram as Suas obras. (Jo 5.35-36). Os milagres de Jesus testemunharam fortemente de sua divindade. Ele mesmo disse que suas obras eram as mesmas obras de seu Pai. “Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras” ( Jo 14.11). “Tudo que o Pai faz, o Filho faz igualmente” (Jo 5.19). Até mesmo Nicodemos teve de reconhecer que os milagres de Jesus o qualificavam como alguém “vindo da parte de Deus” (Jo 3.2). Mas quais são essas obras que o igualam ao Pai?
Em primeiro lugar, o poder de ressuscitar os mortos: Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer” (Jo 5.21). Os judeus acreditavam que somente Deus podia ressuscitar pessoas; esta era uma das suas principais prerrogativas e uma das maiores provas do seu poder. Para os líderes judeus, era uma blasfêmia Jesus afirmar ser capaz de ressuscitar os mortos, pois atribuíam esse poder somente à Deus. Warren Wiersbe diz que os judeus ensinavam que Jeová tinha as três grandes chaves: a chave para abrir os céus e dar as chuvas (Dt 28.12); a chave para abrir o ventre e permitir a concepção (Gn 30.22); e a chave para abrir o túmulo e trazer quem desejasse de volta dos mortos (Ez 37.13). [1] Como o Pai, Jesus ressuscita os mortos e lhes dá a vida. O fato de Jesus ter autoridade para ressuscitar os mortos é prova de que é igual ao Pai, portanto, Ele é Deus!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

AS TESTEMUNHAS DO MESSIAS (1ª PARTE).

Após as impressionantes declarações de Jesus, os fariseus, na tentativa de desacreditá-lo disseram: “Tu dás testemunho de ti mesmo; logo, o seu testemunho não é verdadeiro” (Jo 8.13). Eles baseavam essa declaração na lei de Moisés que requeria o testemunho de duas ou mais testemunhas, dignas de fé, a fim de sustentar a afirmação de um fato ( Dt 19.15). Frank Pack diz que segundo o Mishnah “Homem algum pode dar evidências de si mesmo”.[1] Cristo reconheceu a veracidade deste princípio (Jo 5.31) e não deixou essa questão sem resposta e evocou as suas testemunhas.
O termo “testemunha” é uma palavra-chave no evangelho de João, aparecendo mais de cinquenta vezes. No capítulo 5 do evangelho de João, Jesus Cristo cita várias testemunhas. Quais são portanto, as testemunhas do Messias?
A primeira testemunha é João Batista (5.33). João Batista foi o último profeta da antiga aliança, sendo um dos personagens mais importantes do Novo Testamento, no qual é mencionado pelo menos 89 vezes. João Batista nasceu em uma família sacerdotal, ele pertencia a tribo de Levi (Lc 1.5), ele era primo de Jesus e também seu precursor (Mt 3.3; Lc 1.5-25,36), tendo o privilégio especial de apresentar Jesus à nação de Israel. O ministério de João foi curto, porém, impactante. Ele não fez nenhum milagre, mas tudo que ele disse a respeito de Jesus era verdade (Jo10.41). Ninguém chamado para ser testemunha poderia desejar um elogio maior do que o de todas as coisas que ele disse serem verdadeiras. [2]

terça-feira, 9 de setembro de 2014

JESUS, O FILHO AMADO DO PAI.

Muito se tem dito do amor de Deus pelos homens pecadores, passagens como João 3.16 e Romanos 5.8 constantemente nos lembra desse fato. Porém, as vezes o amor do Pai por Seu Filho Jesus Cristo parece não ser lembrado com a mesma força. E isso é uma pena, pois o amor que une o Pai e o Filho é algo magnífico.

A primeira vez que lemos a Palavra amor no Novo Testamento é quando Jesus, após ser batizado por João Batista nas águas do Jordão, e o Espírito Santo descer sobre Ele como uma pomba, a voz do Pai rasga os céus dizendo: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17).

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO.


Durante séculos os cristãos tem pregado a mensagem da cruz, proclamando ao mundo de que Deus enviou o Seu único Filho, Jesus Cristo, para morrer numa cruz em favor de pecadores. Mas a cruz é apenas uma parte do drama da redenção, a morte de Cristo não é o fim da história, as notícias da sexta feira não são as últimas, ainda há as notícias do domingo, o quadro não está completo se falarmos apenas de sua morte, devemos olhar para o túmulo onde puseram o corpo do Salvador, contemplar e ver que ele está vazio, pois Jesus Cristo já ressuscitou.
Se Cristo tivesse apenas morrido o evangelho seria “más notícias”, se Cristo tivesse apenas morrido, a morte teria a última palavra, mas Ele ressuscitou, venceu a morte e vive eternamente. Se a fé cristã é identificada através da cruz, também é reconhecida através do túmulo vazio. O túmulo vazio é o berço de onde nasce a Igreja. Adoramos e servimos não o Cristo que esteve vivo e agora está morto, mas sim o que Cristo que esteve morto, mas agora está vivo. A ressurreição de Cristo dentre os mortos é parte tão essencial do evangelho quanto a sua morte sacrificial na cruz.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

ENTREVISTA COM CALVINO.

Se você pudesse ter a oportunidade de entrevistar Calvino, o que você perguntaria? Bem, não sei o que vocês diriam a ele, mas eu faria mais ou menos assim.

Boa Noite, está no ar mais uma edição do Jornal Reforma já! O seu programa de entrevistas e notícias cristãs. Hoje nós temos o prazer de receber o teólogo, comentarista, sistematizador de doutrinas, pregador, pastor e servo de Cristo, João Calvino.

Calvino, logo de início quero falar de um assunto que está na moda.
1. Temos visto muitos pastores e pregadores dando muita ênfase aos milagres, a ponto de haver reuniões especificas para isso, e no fim o pregador é visto como o “poderoso” e assim o seu próprio nome e ministério é exaltado. Como você analisa esse evangelho centrado apenas em milagres?
- Sejam quais os milagres que busquem glorificar a criatura em lugar do Criador, e que fomentem a mentira em lugar da Palavra de Deus, são manifestações do Diabo.