quinta-feira, 31 de julho de 2014

VOCÊ CONHECE O BANCO JC?

Ligamos a TV e lá estão eles, promovendo o Congresso para o Sucesso Financeiro ou recebendo a unção da prosperidade. A teologia da prosperidade quer medir as pessoas com base naquilo que ela possui. Se ela possui muitos bens, então ela é uma pessoa espiritual, mas se não tem nada, então ela é uma pessoa má, carnal contra a qual Deus está desgostoso. Os defensores deste tipo de movimento afirmam aos quatros cantos da terra: “A única pessoa que quer te ver na pobreza é o diabo”.
Assim, Deus se torna um mero realizador da vontade egoísta e gananciosa do homem e o homem passa a ser medido por aquilo que ele possui.
Jesus Cristo já havia alertado contra este mal:
“Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui” (Lc 12.15).
Quando olhamos para as Escrituras nós podemos ver claramente que a força motriz do ministério dos falsos mestres é o lucro. Eles usam o púlpito como plataforma para o sucesso. O seu ministério gira e é motivado pela ganância.
O apóstolo Paulo diz que os falsos mestres imaginam que a “piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5). E o apóstolo Pedro também afirmou que “movidos por avareza, farão comércio de vós” (2Pe 2.3).  Parece-me que estamos vivendo nos dias do profeta Miquéias onde “os sacerdotes ensinam por interesse, e os profetas advinham por dinheiro” (Mq 3.11).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

QUEM SÃO OS MENOS EVANGELIZADOS NO BRASIL?

Por: Rev. Roando Lidorio 


Deus chamou toda a Igreja para proclamar todo o Evangelho em todo o mundo. Há ainda mais de 2.000 povos no mundo sem o conhecimento do Evangelho, cerca de 3.000 línguas sem um verso bíblico em seu idioma e 2 bilhões de pessoas que não conhecem o Senhor Jesus.

No Brasil há oito segmentos reconhecidamente menos evangelizados, sendo sete socioculturais e um socioeconômico.

1. Indígenas
Com 117 etnias sem presença missionária e sem o conhecimento do Evangelho1. Estas etnias, com pouco ou nenhum conhecimento de Cristo, espalham-se por todo o Brasil com forte concentração no Norte e Nordeste2.

2. Ribeirinhos
Na bacia amazônica há 37.000 comunidades ribeirinhas3 ao longo de centenas de rios e igarapés. As pesquisas mais recentes apontam a ausência de igrejas evangélicas em cerca de 10.000 dessas comunidades4.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O VALE SANGRENTO

Mais uma vez a cidade de Russas é notícia nos jornais, mas infelizmente a matéria não nos traz orgulho, pelo contrário, nos deixa tristes, perplexos e preocupados.
A violência no Vale do Jaguaribe, especialmente na cidade de Russas chegou a patamares insuportáveis; nem o fato de que aqui está localizado o 1ºBPM parece intimidar aqueles que têm os seus pés ligeiros para derramar sangue (Rm 3.15).
Infelizmente o Brasil é um país onde a criminalidade é institucionalizada. Como um câncer que corrói, a violência na nossa nação é uma marca indelével. Somos o país da truculência, das barbáries, do medo e da impunidade. Nesse país, não existe respeito pela vida humana. Os homens agem como bestas selvagens e a matança se tornou algo comum.
Diante de tanta violência no Vale do Jaguaribe, o seu nome bem que poderia ser mudado para: Vale das Lágrimas, Vale das Tocaias, Vale dos Horrores, Vale da Impunidade, pois no Vale do Jaguaribe, a vida não vale nada!

Rikison Moura, V. D. M.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A IGREJA E A DISCIPLINA

Os reformadores quando definiam o que era uma igreja verdadeira diziam: “Uma igreja verdadeira é um lugar onde a Palavra de Deus é pregada, os sacramentos são administrados e a disciplina é exercida”. O reformador João Calvino considerava a correta aplicação da disciplina como uma das marcas da Igreja verdadeira. Era tão importante quanto à pregação fiel da Palavra de Deus. Centenas de anos se passaram e aqui estamos nós. Em pleno século XXI. E como a igreja contemporânea tem trabalhado essa questão? Como seres humanos que somos, temos uma grande tendência de descambar para os extremismos. Para as polarizações. Há lugares onde simplesmente a disciplina não existe e há lugares onde a disciplina é arbitrária e abusiva.  Há lugares onde a filosofia é a da paz á qualquer custo, por isso os pecados são jogados pra debaixo do tapete e há lugares onde os motivos mais banais como, por exemplo, jogar futebol ou ir á praia é motivo para disciplina. Como encontrar um equilíbrio? Como não ser excessivamente conivente e nem excessivamente rigoroso?
De inicio precisamos ratificar que a disciplina na igreja é bíblica e necessária. A disciplina é uma questão de obediência ao Senhor e de amor para com o irmão.  No entanto, a disciplina não deve ser exercida de modo arbitrário, ela tem os seus parâmetros, limites e objetivos. E é exatamente nesses pontos que alguns acabam se enrolando. Alguns, mesmo não assumindo abertamente, acham que os líderes estão acima do bem e do mal e que a disciplina é destinada apenas aos liderados e nunca para a liderança. Não sou velho, mais já vivi tempo suficiente para perceber que em muitos lugares as coisas são assim. Já vi igrejas onde os pastores fizeram coisas absurdas e simplesmente empurraram a sujeira para debaixo do tapete. Muitas vezes o que acontece a um líder faltoso é apenas a mudança de uma congregação para a outra, e uma vez que o pecado não foi confrontado e aquela pessoa não foi tratada, ele continuará a sua saga de iniquidade, trazendo inúmeros prejuízos para a obra de Deus.

terça-feira, 8 de julho de 2014

A SÍNDROME DE DIÓTREFES

“Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja” (3Jo 2,10).
O apóstolo João escreveu o Evangelho para que os pecadores pudessem crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo 20.30,31). O mesmo apóstolo escreveu a sua primeira carta para que os crentes tivessem certeza da vida eterna (1Jo 5.13), sua segunda epístola teve como objetivo alertar sobre o perigo dos falsos mestres (2Jo 7-11) e nesta terceira carta ele adverte sobre os falsos líderes. Entre esses falsos líderes estava um homem chamado Diótrefes. Mas quem era esse homem? O Rev. Hernandes Dias Lopes, citando Simon Kistemaker diz o seguinte acerca dele:
Sabemos pouco sobre Diótrefes. Seu nome significa “filho adotivo de Zeus”, o que sugere que ele seja de descendência grega. Ele é um líder na igreja local e, de modo egoísta, tira vantagem de sua posição de liderança. Ele gosta de ser o primeiro. Em vez de servir à igreja, ele se recusa a reconhecer a autoridade superior. Ele próprio deseja governar a igreja. Ele age de maneira contrária à instrução de Jesus: “Quem quiser tornar-se grande entre vós, será o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo (Mt 20.26,27)[1].

quinta-feira, 3 de julho de 2014

PALAVRAS DE PLÁSTICO (2 Pedro 2.1-3)

O Senhor Jesus Cristo disse que o diabo é o pai da mentira (João 8.44). Ele sempre cria um simulacro daquilo que é verdadeiro (2Co 11.13-15). Ele cria falsos mestres, falsos crentes, falso evangelho, falsa justiça e um dia apresentará ao mundo um falso cristo. A igreja de Jesus sempre foi alvo das investidas de Satanás, os seus expedientes e suas estratégias são as mais variadas. Ele pode perturbar a igreja mediante a perseguição, a distração e a infiltração. E eu estou plenamente convencido que a infiltração é a pior e o mais danoso empreendimento do Inimigo.  Ele pode apresentar-se como leão que ruge, mas também como serpente enganadora ou como um anjo reluzente. Precisamos estar atentos para denunciar e desmascarar aqueles que labutam através do espírito do anticristo.

terça-feira, 1 de julho de 2014

IGREJA: FUJA DO SINCRETISMO!

No século 19 um grande homem de Deus chamado Charles Haddon Spurgeon levantou-se contra os erros de seu tempo. No apagar das luzes de seu ministério, Spurgeon escreveu na sua revista mensal A Espada e a Colher de Pedreiro, uma série de artigos intitulados: “O Declínio”. Esses artigos eram um alerta de Spurgeon acerca do modernismo que estava negando as principais doutrinas do cristianismo. Embora Spurgeon fosse um pregador de influência internacional e a voz mais poderosa da Inglaterra muitos não lhe deram ouvidos. Acharam exageradas e absurdas as suas acusações. A União Batista aprovou a censura contra o membro mais ilustre da União; apenas cinco, dos quase cem participantes votaram a favor de Spurgeon.
Mas Spurgeon estava resoluto. Ele estava pisando no terreno seguro da verdade. Suas denúncias eram verdadeiras. De maneira nenhuma Spurgeon trairia suas convicções cristãs e sua consciência esclarecida. A Controvérsia do Declínio se constituiu em desgosto perpétuo para Spurgeon, até sua morte no dia 31 de Janeiro de 1892. Amigos íntimos, e até mesmo alguns dos alunos do seu Colégio de Pastores, voltaram-se contra ele. Mas até o fim, Spurgeon deixou claro que não se arrependeu da posição que assumira.
As predições de Spurgeon eram verdadeiras. O evangelicalismo na Inglaterra foi dizimado no século XX. Hoje a Europa, lugar que foi o berço do Protestantismo no século XVI, de movimentos como o Puritanismo, e de firmes teologias como o Calvinismo, hoje é conhecida como: “Continente Pós-Cristão”. Onde as heresias entram, elas matam a igreja. Onde o erro se aninha e não encontra uma voz que clame contra ela, a morte reina.