Ligamos a TV e lá estão eles, promovendo o Congresso para o Sucesso Financeiro ou
recebendo a unção da prosperidade. A
teologia da prosperidade quer medir as pessoas com base naquilo que ela possui.
Se ela possui muitos bens, então ela é uma pessoa espiritual, mas se não tem
nada, então ela é uma pessoa má, carnal contra a qual Deus está desgostoso. Os
defensores deste tipo de movimento afirmam aos quatros cantos da terra: “A
única pessoa que quer te ver na pobreza é o diabo”.
Assim, Deus se torna um mero realizador da vontade
egoísta e gananciosa do homem e o homem passa a ser medido por aquilo que ele
possui.
Jesus Cristo já havia alertado contra este mal:
“Tende
cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não
consiste na abundância de bens que ele possui” (Lc 12.15).
Quando olhamos para as Escrituras nós podemos ver
claramente que a força motriz do ministério dos falsos mestres é o lucro. Eles
usam o púlpito como plataforma para o sucesso. O seu ministério gira e é
motivado pela ganância.
O apóstolo Paulo diz que os falsos mestres imaginam
que a “piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5). E o apóstolo Pedro também afirmou
que “movidos por avareza, farão comércio de vós” (2Pe 2.3). Parece-me que estamos vivendo nos dias do
profeta Miquéias onde “os sacerdotes ensinam por interesse, e os profetas
advinham por dinheiro” (Mq 3.11).