domingo, 18 de maio de 2014

QUEM É JESUS?


Aparentemente essa parece ser uma questão simples, mas não é. Durante séculos verdadeiras batalhas foram travadas em torno dessa questão. Já nos dias em que o Filho de Deus andava sobre esta terra, muitas pessoas tinham grandes dificuldades de responder adequadamente essa questão. Os principais sacerdotes e os fariseus do seu tempo chamaram-no de embusteiro (Mt 27.63). Séculos se passaram e ainda hoje milhares e milhares de pessoas precisam lidar com essa questão de suma importância: quem é Jesus?
Em seu ótimo livro intitulado fundamentos da Teologia Reformada, o Rev. Hermisten Maia diz que muitos têm um “alto” conceito de Jesus: “grande mestre”, “grande revolucionário”, “líder religioso”, “humanitário”, “profeta”, “quase divino”, “cheio de Deus”, etc. Todavia, qualquer juízo a respeito de Cristo que, em primeiro lugar, não reconheça o fato de ele ser Deus encarnado é, na realidade, uma diminuição do seu ser, uma ofensa, uma blasfêmia, não um “elogio”.[1]

segunda-feira, 12 de maio de 2014

NÃO DESPREZE OS PEQUENOS COMEÇOS.


Há uma profunda inquietação de pessoas clamando por uma nova Reforma. Muitos estão descontentes da maneira como algumas coisas têm caminhando em nossas comunidades cristãs. Dentro desse escopo há opiniões diversas, métodos diferentes e atitudes também. As igrejas tradicionais têm recebido muitas pessoas vindas de outras denominações, principalmente de denominações pentecostais e neopentecostais. Um verdadeiro Êxodo tem ocorrido nesses últimos tempos. Essas pessoas começam a perceber que várias práticas que são defendidas a ferro e fogo pelos seus líderes não são capazes de passar ilesas de uma análise bíblica mais acurada. As chamadas “campanhas” se tornaram uma verdadeira febre em muitos lugares. Os nomes e a bases bíblicas que essas pessoas utilizam para justificarem essa prática são as mais absurdas. È a campanha portas abertas; derrubando muralhas; quebrando maldições; campanha dos vasos, etc. Parece não haver limites para a criatividade humana!. E o que me admira é que algumas pessoas, eu disse algumas pessoas? Multidões de pessoas correm desenfreadamente para esses lugares, como se isso fosse o suprassumo da verdade. Por que esses líderes, especializados em campanhas, não realizam uma campanha pela santificação do seu povo? Ou uma campanha onde o foco seja o arrependimento e a confissão de pecados? A resposta para essas questões é a seguinte: eles não fazem isso porque não dá ibope. Não dá audiência. Não é popular. Na verdade esses homens inescrupulosos não tratam do pecado. Abandonaram a doutrina do pecado. Não somente esta, mas várias outras doutrinas, pois, repito, isso não é popular.

domingo, 4 de maio de 2014

A AMEAÇA DO LEGALISMO


O apóstolo Paulo não era apenas um plantador de igrejas. Além de ser um missionário engajado na expansão do Reino de Deus, Paulo também era um exímio teólogo, um pastor amoroso e um apologista brilhante. Ao escrever a sua carta aos Colossenses, Paulo demonstra de maneira clara essa sua faceta de apologista. Quando Paulo escreveu sua carta aos crentes de Colossos ele estava preso. Mesmo preso, Paulo ficou sabendo do que estava acontecendo na igreja dos Colossenses. Essas notícias foram trazidas por Epafras, que, ao que tudo indica, foi um dos principais fundadores da igreja de Colossos (Cl 1.7). Epafras também ministrou nas cidades de Laodicéia e Hierápolis (Cl 4.12,13). O relatório de Epafras falava acerca do amor dos colossenses por Paulo (Cl 1.3,4), mas, infelizmente, o relatório de Epafras não era somente flores; um grave problema estava ameaçando a igreja. Ela estava sendo exposta a um falso ensino. Falsos mestres se introduziram na comunidade cristã e pervertiam o evangelho ensinado por Paulo e transmitido a eles por Epafras. A heresia de Colossos era um caldo venenoso. Uma mistura maléfica de filosofias orientais, legalismo judaico, astrologia pagã, misticismo e ascetismo. Toda essa confusão era um perigo á saúde da igreja.

sábado, 3 de maio de 2014

“Papai, o que é Páscoa?”

“Papai, o que é Páscoa?”
Luis Fernando Veríssimo.

Filho: Papai, o que é Páscoa? Pergunta o filho.
Pai: Ora, Páscoa é... Bem... É uma festa religiosa! Respondeu o pai.
Filho: Igual ao Natal? – É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição. – Ressurreição e o que é ressurreição?
Pai: Marta vem cá! Explica ao garoto o que é ressurreição, para eu poder ler o meu jornal em paz.
Mãe: Bom meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus: três dias depois de ter sido crucificado, ele ressuscitou e subiu  aos céus. Entendeu?
Filho: Mais ou menos...