Aparentemente
essa parece ser uma questão simples, mas não é. Durante séculos verdadeiras
batalhas foram travadas em torno dessa questão. Já nos dias em que o Filho de
Deus andava sobre esta terra, muitas pessoas tinham grandes dificuldades de
responder adequadamente essa questão. Os principais sacerdotes e os fariseus do
seu tempo chamaram-no de embusteiro (Mt 27.63). Séculos se passaram e ainda
hoje milhares e milhares de pessoas precisam lidar com essa questão de suma
importância: quem é Jesus?
Em seu ótimo
livro intitulado fundamentos da Teologia
Reformada, o Rev. Hermisten Maia diz que muitos têm um “alto” conceito de
Jesus: “grande mestre”, “grande revolucionário”, “líder religioso”,
“humanitário”, “profeta”, “quase divino”, “cheio de Deus”, etc. Todavia,
qualquer juízo a respeito de Cristo que, em primeiro lugar, não reconheça o
fato de ele ser Deus encarnado é, na realidade, uma diminuição do seu ser, uma
ofensa, uma blasfêmia, não um “elogio”.[1]